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1.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 22(4): 1560-1580, dez. 2022.
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1428536

ABSTRACT

O presente artigo tem como objetivo apresentar a construção teórica sobre a sexualidade feminina e a feminilidade em Freud, para depois questioná-la a partir de um recorte de raça e gênero. Para isso, foram utilizados como referências principais trabalhos de autoras negras que discutem a temática étnico-racial, além de produções que abordam gênero e teorias do feminismo interseccional. O trabalho observou a concepção de um universal de mulher que parte da atribuição de traços da feminilidade que se vinculam à figura da mulher branca, burguesa e mãe e, portanto, não compreendem em sua totalidade gênero, raça e classe, de forma a apagar a experiência da mulher negra, marcada pelo racismo e pela história escravocrata. Assim, observa-se uma omissão da psicanálise frente à questão racial e, portanto, evidencia-se a necessidade de se pensar uma psicanálise contextualizada, que leve em consideração os aspectos históricos e sociais da realidade na qual se insere.


This article aims to present the theoretical construction on female sexuality and femininity in Freud, and then question it from a racial and gender perspective. To this end, the main references employed were works from black female authors who discuss the ethno-racial subject, as well as some which address gender and theories of intersectional feminism. This paper observed the conception of a universal woman that includes the attribution of traits of femininity which are linked to a white, bourgeois and motherly woman figure and, therefore, aren't comprehensive of gender, race and class in their totality, in order to erase the black woman's experience, marked by racism and a slavocratic history. Thus, an omission from Psychoanalysis can be observed regarding to the racial issue and, therefore, the need of think about a contextualized psychoanalysis, which takes into account the historical and social aspects of the reality in which it is inserted, is evident.


Este artículo tiene como objetivo presentar la construcción teórica de la sexualidad femenina y la feminidad en Freud, y a seguir cuestionarla a partir de una óptica de raza y género. Para esto, las referencias más importantes son los trabajos de autoras negras que discuten la temática étnico-racial, y también estudios que abordan género y teorías del feminismo interseccional. El trabajo observó la concepción de una categoría de mujer con origen en la atribución de rasgos de la feminidad que se vinculan a la figura de la mujer blanca, burguesa y madre y, por lo tanto, no comprenden en su totalidad género, raza y clase, apagando la experiencia de la mujer negra, marcada por el racismo y los muchos años de esclavitud. De esa manera el Psicoanálisis omite la cuestión racial, lo que revela la necesidad de pensar un Psicoanálisis adecuado al contexto histórico y social en el que se inserta.


Subject(s)
Humans , Female , Psychoanalysis , Women , Sexuality , Black People , Femininity , Racial Groups , Racism , Gender Identity
2.
Fisioter. Bras ; 23(5): 760-773, 2022-10-12.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436539

ABSTRACT

Introdução: A terapia de movimento induzido por contensão (TMIC) é a abordagem de tratamento mais utilizada na reabilitação do membro superior de crianças com Paralisia Cerebral Unilateral (PCU) e Paralisia Braquial Perinatal (PBP). Protocolos adaptados da TMIC (Baby-TMIC) têm sido utilizados em crianças menores que três anos, porém seus benefícios não são totalmente conhecidos. Objetivo: Avaliar a eficácia da Baby-TMIC na reabilitação do membro superior de crianças com comprometimentos unilaterais menores que 3 anos de idade. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática. A busca e a seleção dos estudos foram realizadas por dois investigadores independentes durante o período de maio de 2021, nas bases Pubmed, Embase, PEDro, Lilacs e Scielo. A escala PEDro foi utilizada para avaliar a qualidade metodológica dos estudos. A qualidade geral das evidências e a força das recomendações foram avaliadas pela GRADE. Resultados: Cinco estudos foram incluídos e incorporaram um total de 190 crianças, com idade variando de 6 a 30 meses. Quatro estudos envolveram crianças com PCU e apenas um estudo envolveu crianças com PBP. Os escores da escala PEDro variaram de 5 a 7, com média 5,8 pontos. A Baby-TMIC resultou em melhorias no desempenho bimanual, unimanual, função motora grossa, atividades de vida diária e movimentação ativa. A qualidade da evidência variou de baixa a muito baixa. Conclusão: Esta revisão fornece as evidências mais atualizadas sobre a eficácia da Baby-TMIC na reabilitação do membro superior de crianças com PCU e PBP menores de 3 anos.

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